Irrompeu no mundo como consequência
Não como se para trazer ordem.
Tampouco para o caos e a confusão.
Inerente, pulsante vida
Insuflada de aspiração,
Determinação,
Construção, identidade.
De remota época, dali jamais se apartara
A busca de ideais.
Contudo, inconsequente,
Assim não se daria.
Pois assumida a vida
Embaraçada nos seus cuidados
De pragmática atitude e disposição
Outrora é inapropriado.
Alma,
Podeis permanecer envolta em névoa
Esconder-se como amaldiçoada.
Inacessivel,
Senão por vislumbre,
Sombra, sonho, fantasia.
Pois que, sob a forma deste mundo,
Parece a si que desajeita, desconstrói, deforma.
Não parece dispor ordem, pensais.
Porque já não sabe se desvirtua, detendo o ensino
Ou confunde, evitando o despertar.
Morte,
como se haverá de negar teu sorriso infame?
Para onde a existência? Pergunta-se.
Com que fm?
Não! Basta agora.
Tudo, menos a dor e a escuridão.
Qualquer coisa, menos a tristeza.
É necessário navegar no mar de incertezas.
Um novo e imaculado dia urge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário